
Ame-se, Cuide-se e Previna-se

A prevenção primária do câncer de mama está relacionada ao controle dos fatores de risco conhecidos e à promoção de práticas e comportamentos considerados protetores. Os fatores hereditários e os associados ao ciclo reprodutivo da mulher não são, em sua maioria, modificáveis; porém fatores como excesso de peso corporal, inatividade física, consumo de álcool e terapia de reposição hormonal, são, em princípio, passíveis de mudança. Por meio da alimentação, nutrição, atividade física e gordura corporal adequados é possível reduzir o risco de a mulher desenvolver câncer de mama. Como medidas que podem contribuir para a prevenção primária da doença, estimula-se, portanto, praticar atividade física, manter o peso corporal adequado, adotar uma alimentação mais saudável e evitar ou reduzir o consumo de bebidas alcóolicas. Amamentar é também um fator protetor.
SINTOMAS
Os sintomas do câncer de mama podem variar de pessoa para pessoa, mas os mais comuns incluem:
- Presença de um nódulo ou caroço na mama que não dói;
- Mudança na cor do mamilo;
- Saída de líquido pelo mamilo;
- Inchaço ou alteração no tamanho de uma das mamas;
- Aparecimento de ínguas na axila;
- Formação de crostas ou feridas na pele junto ao mamilo;
- Alteração na cor ou forma da aréola;
- Aparecimento de veias na mama que aumentam de tamanho;
- Coceira na mama ou no mamilo;
- Presença de um sulco na mama;
- Mudança nas características da pele da mama, como cor mais avermelhada ou pele mais dura.
É importante lembrar que a presença de um ou mais desses sintomas não significa necessariamente que a pessoa tem câncer de mama. No entanto, se você notar qualquer um desses sintomas, é importante consultar um médico para avaliação e diagnóstico.
COMO DIAGNOSTICAR
O diagnóstico do câncer de mama é feito por meio de exames clínicos e de imagem, como mamografia, ultrassonografia ou ressonância magnética. No entanto, a confirmação diagnóstica só é feita por meio da biópsia, que consiste na retirada de um fragmento do nódulo ou da lesão suspeita por meio de punções (extração por agulha) ou de uma pequena cirurgia. A amostra do material retirado é encaminhada para análise de um patologista, médico especializado no diagnóstico de doenças por meio da análise de tecidos para a definição do diagnóstico.
TAXA DE SOBREVIVÊNCIA
A taxa de sobrevivência ao câncer de mama varia de acordo com o estágio da doença no momento do diagnóstico. A taxa de sobrevida em 5 anos se refere à porcentagem de pacientes que vivem pelo menos 5 anos após o diagnóstico da doença. A taxa de sobrevida não prevê quanto tempo cada pessoa viverá, mas permite entender a probabilidade de sucesso do tratamento. De acordo com o Instituto Oncoguia, a taxa de sobrevida em 5 anos para o câncer de mama é de 1:
- 99% para casos localizados;
- 86% para casos regionais;
- 27% para casos à distância.
É importante lembrar que essas estatísticas são baseadas em resultados anteriores de um grande número de pessoas que tiveram a doença, mas não se pode prever o que vai acontecer no caso específico de uma paciente. Essas estatísticas podem ser confusas e gerar dúvidas, portanto converse com seu médico, só ele tem amplo conhecimento de seu caso e poderá dizer como esses dados se aplicam ao seu caso em particular.
Previnir-se é o melhor remédio para combater qualquer ameaça presente. Cuide-se!!